DIÁRIO

28/04/24

Uau faz um tempinho desde a última vez que eu apareci aqui. Muita coisa acabou acontecendo e ainda estão acontecendo bastante coisas até agora. Antes de tudo eu preciso agradecer muito mesmo pelas mensagens deixadas no livro de vistas, aqueceu meu coração saber que tantas pessoas gostaram do que fiz por aqui e estão interessadas no meu projeto. Eu definitivamente não abadonei Duplici, tive que ficar um tempo parada porque tive alguns problemas no caminho, mas estou trabalhando na storyboard e nos visuais definitivos das personagens e definitivamente é um grande empurrão saber que é algo que despertou alguma curiosidade, espero conseguir fazer um bom trabalho. Estou assistindo a masterclass do David Lynch pra ajudar mais, o jeito que ele propões ideias funciona pra mim e com isso acabou até surgindo outra ideia interessante que vem sendo desenvolvida aos pouquinhos. À parte disso eu preciso fazer melhorias no meu site, eu não sei nada de HTML pra falar a verdade kk tudo que aprendi foi num ímpeto que durou alguns dias quando estava doente. Tem muitas coisas de acessibilidade pra serem melhoradas aqui e pretendo fazer isso no tempo que me sobra no final de semana, até tudo estar feito dei uma simplificada em algumas áreas do site. É engraçado e embaraçoso voltar e reler as coisas que escrevi nesse diário, é meio estranho ver emoções tão antigas registradas e devo reconhecer que sou muito dramática na minha escrita, mas elas devem permanecer, seria desonesto apagá-las.




19/11/23

Eu devia ter estudado mais hoje, só que é complicado pensar direito nesse calor. Então resolvi dar uma repaginada na parte do blog, o que ainda vai levar um tempinho. Acabei relendo o meu diário no processo e acho tudo que falei uma grande bobagem kkkkkk mas não convém remover também, não posso apagar as pegadas de palhaço da minha vida, elas fazem parte disso. Me pega muito que quando entro em certos hiperfocos como entrei com Baahubali acabo consumindo tudo como uma criança completamente maravilhada e eu fiquei assim com RRR um tempão também, até que cai na real depois de ler esse texto então preciso reassistir ambos com um olhar mais crítico embora ainda ame as duas obras com todo meu coração. A mesma coisa com o Mahabharata, por mais que essa seja a melhor tradução ocidental ainda tem muita coisa reduzida e eu não sei em que ponto a tradução americana e brasileira se descruzam porque tem afirmações sobre alguns deuses no final do livro que estão completamente erradas.




16/11/23

Ontem eu li uma coisa pessoal que me deixou profundamente chateada e machucada no que tende meus senitmentos românticos, de aguma forma isso ao menos ascendeu alguma faísca pra eu ligar meu teclado de novo. Eu comprei um adaptador pra poder tocar usando meus fones de ouvido e voltar a estudar música. Não sei nadinha além do básico, a vontade de aprender de verdade só voltou nesse ano e também quero aprender a tocar guitarra também. Eu estou chegando intuitivamente a uma melodia, dos acordes que combinam ou não, sei que deveria estudar antes de tudo e farei isso no decorrer da minha readaptação com o teclado, mas não estou com cabeça pra estudar ainda porque isso não vai distrair da dor, mas criar algo ajuda. Eu escrevia letras de música quando era adolescente, perdi todas inclusive kk, mas eu nunca escrevi melodias. Agora estou tentando escrever uma letra através da melodia que estou criando. Isso é um processo inverso que nesse primeiro momento parece muito com a ideia de gestar um bebê. Quando eu escrevia a letra estava idealizando um filho já nascido, seus cabelos, a cor de seu olhos, o som da sua risada, seus movimentos etc. O processo agora é muito mais complexo, o bebê realmente vai ser formar a partir do desenvolvimento do seu esqueleto, da sua carne, dos seus neurônios. Só saberei sua aparência e sua personalidade (a letra) quando ele estiver completamente formado e até o momento tem sido uma experiência agradável.




21/09/23

Bom, estive ausente por muito mais tempo do que queria e não fiz muito com meu tempo longe, para ser honesta kkkk. Tenho lutado contra minha disfunção executiva, ela vence na maioria das vezes, mas pelo menos consegui quebrar um pouco o problema que tenho com o tempo, agora preciso melhorar a minha vontade de querer fazer tanta coisa em apenas um dia, não posso, não sou capaz e ainda estou tentando administrar isso. Estou de volta por estar bastante triste também, mas toleravelmente triste, só não tolerável o suficiente para abrir mais que o tumblr, já faz um tempo que não entro no instagram, não quero ver todo mundo se divertindo enquanto não tenho nada pra oferecer sendo bem honesta e isso não é culpa de ninguém, nem mesmo minha, considerando tudo com o que tenho que lidar, é algo no meu caminho e sei que eventualmente irá embora. Enquanto isso vou atualizar algumas coisas aqui, e voltar a focar em Duplici, melhorei um pouco no desenho então isso vai ajudar no storyboard e tenho que mudar a arte que fiz para ele para uma melhor também




27/07/23

Ao passo em pesquiso mais sobre o cinema, história e religião da Índia, estou entrando em contato com o sério problema do sitema de castas. No momento estou entendo os problemas que existem nos filmes do Rajamouli. O interessante é que na tradução para pt-br do Mahabharata não há citação na introdução sobre os dalits e até agora eu não vi nada sobre os adivasi também.




24/07/23

Estou passando por uma fase de raiva autista. Estou com ódio de tudo, com ódio de que tenhamos que esperar que qualquer pessoa não autista decida se a gente tem TEA ou não e se passamos por dificuldades o suficiente para que nosso laudo seja aprovado pra que possamos ter alguma mísera dignidade pra achar um emprego que não exija bobagens que não conseguimos fazer entre várias outras coisas que seriam um pouco mais suportáveis se tivéssemos um laudo. Estou cansada de pessoas se sentindo incomodadas quando falamos dos nossos problemas, achando que estamos fingido ou que é uma frescura, cansada de pessoas nos tratando como tabu ou como ratinhos de laboratório, estou cansada de masking. E estou exausta de que tenhamos que sair de uma "zona de conforto" pra agradar todas as outras pessoas que não fazem ideia e nem procuram querer saber de como é passar por isso. Nesses últimos dias eu só quero explodir tudo.




20/07/23

É tão bom ser insanamente apaixonada por coisas, algumas pessoas e vários tópicos, mal posso esperar para ler a tradução de Mahabharata do William Buck, posso sentir seu amor pela obra e respeito isso tremendamente.




19/07/23

A obsessão de Qin Shi Huang Di com a imortalidade não é nada perto do meu desejo excruciante por um docinho. Fausto nem de longe conseguiria conceber o que é ter um anseio do tamanho do meu. E não posso comer um por causa do meu estômago e da minha dieta atual, estou sofrendo. Podia muito bem apenas comer e enfrentar os horrores da dor com satisfação. (Era pra isso ser engraçado, mas quem sabe).




17/07/23

(Tradução, pelo menos acho que essa faz sentido: Você não pode mudar pela vergonha. Você só pode evoluir se amando.) Eu vi essa imagem mais cedo no instagram e acabou me levando a ter alguns pensamentos soltos. É uma imagem bonita, mas imagino que possa soar até um pouco inocente demais pelas ideias superficiais propagadas por aí do que seria amor próprio, tem até um comentário nela falando sobre culpa ou vergonha, não lembro qual era, ser essencial por motivos religiosos. Eu conheci muitos estágios do amor antes de conhecer o amor-próprio, então tenho minha própria opnião sobre a imagem. Amor e amor-próprio não são nada fáceis, embora a imagem possa passar uma impressão de que seriam. Amor é um caminho muito mais difícil que o da vergonha. Nossa vida inteira é e sempre vai ser recheada de exemplos bem-sucedidos do que a vergonha faz, vergonha é a norma. Exemplos de amor bem-sucedidos são escassos, não é que não existam, mas descobrir amor é uma tarefa extremamente complicada. Eu não diria que o amor é abnegado, pelo menos não no primeiro estágio, amor só pode se tornar altruísta se você entende seu próprio valor, não é sobre orgulho é sobre dignidade. Daquela máxima "se você não pode se amar como você vai amar outra pessoa?" a verdade é que você pode amar o outro sem se amar, mas as chances de você ser humilhado, desprezado e maltrado por não se reconhecer como um ser humano com direitos próprios são enormes. Amor e amor-próprio não são nada fáceis e não são coisas bobas, eles sempre vão trazer lições duras que precisam ser aprendidas para que possamos florecer. Porque no ato de se amar se busca a honestidade, se busca a verdade, as coisas só podem avançar quando vistas pelo que elas são, sejam feias ou bonitas, elas só podem mudar quando são aceitas em sua total existência.




14/07/23

Aparentemente eu sou o Sísifo da doença.


Eu não consigo tirar Baahubali da cabeça. Preciso consumir tudo que ele pode me oferecer até a última gota, vi que tem uma série animada e em breve estarei vendo. Quero ver até onde isso tudo vai, desse jeito vou chegar no Mahabharata. Inclusive quero ver de novo os dois filmes em telugu, só preciso procurar em algum tracker privado porque ainda não achei.

Eu estava em dúvida se amava mais Baahubali: The Conclusion ou RRR, mas definitivamente revendo as músicas e tudo, RRR resiste ao deserto do tempo no meu coração. RRR me lembra de Sholay porque a primeira parte de Sholay é uma das melhores coisas que vi na vida. Desde a imensa alegria do ínicio até a catarse antes do intervalo. Mas a segunda parte é só... Eu não tenho nem palavras pra descrever o luto que sinto. É realmente como ver um incêncio e não poder fazer nada a respeito além de ver as cinzas que restarão no final. Não me conformo, não consigo superar. No meu coração sinto que deveria ter sido diferente e RRR com seu final me prova que era possível (se estivesse entrando em méritos lógicos poderia dizer que o final de RRR é um pouco corrido, mas sentimentalmente ele é tudo que deveria ser e tenho plena satisfação com isso). E se de um lado eu tenho esse pesar incontrolável do outro eu tenho alegria incontrolável, os dois filmes são extremos de emoção pra mim e acho que serão por muito tempo.




13/07/23

Ainda não consigo tirar essa da cabeça.




12/07/23

Parafraseando Goncharov "o problema é que você acha que tem tempo". Ao contrário, o problema é que acho que não tenho tempo, mas eu tenho e agora também tenho uma fé profunda, eu preciso afundar no fundo desse bolo massudo cinza que uma coisa que eu tenho é tempo, tempo transcendental.




09/07/23

Acabei de aprender sobre o termo flanderization e notei que fizeram isso com o Deadpool.




🎈08/07/23🎈

E a data chegou lol. Não vou pedir pra vida pegar leve porque sei que isso não vai acontecer (e quando suas cartas são a torre e o carro isso não acontece mesmo hehe e também hoje não está sendo um dia fácil), então eu peço ter mais energia pra ir atrás de tudo que quero e fazer o que tenho que fazer. E peço mais paciência, paciência pra ser gentil e paciência pra ser mais compreensiva comigo mesma e com os outros, e também tenacidade pra viver com dignidade e força.




07/07/23

É normal se deprimir na véspera do seu aniversário, eu acho.


Descobrir o sistema kibbe foi uma coisa muito legal e tirou o peso de me incomodar por ter braços cheinhos e ser 'fleshy' (acho essa palavra fofa).


Finja, por exemplo, que você nasceu em Chicago e nunca teve a mais remota vontade de visitar Hong Kong, que para você é apenas um nome no mapa; finja que alguma convulsão, às vezes chamada de acidente, o coloca em contato com um homem ou uma mulher que mora em Hong Kong; e que você se apaixone. Hong Kong deixará imediatamente de ser um nome e se tornará o centro de sua vida. E você pode nunca saber quantas pessoas vivem em Hong Kong. Mas você saberá que um homem ou uma mulher mora lá sem o qual você não pode viver. E é assim que nossas vidas mudam, e é assim que somos redimidos.
Que viagem é esta vida! Dependente, inteiramente, de coisas invisíveis. Se seu amor mora em Hong Kong e não pode ir para Chicago, será necessário que você vá para Hong Kong. Talvez você passe sua vida lá e nunca mais veja Chicago. E, garanto-lhe, enquanto o espaço e o tempo o separarem de qualquer pessoa que você ame, descobrirá muito sobre rotas marítimas, companhias aéreas, terremotos, fome, doenças e guerras. E você sempre saberá que horas são em Hong Kong, pois ama alguém que mora lá. E o amor simplesmente não terá escolha a não ser entrar em batalha com o espaço e o tempo e, além disso, vencer.

—James Baldwin, The Price of the Ticket


Pensando naquela edição da DC, do ano passado eu acho, em que a mulher-maravilha existe até o fim de tudo. Normalmente deidades realmente eternas estão além do conceito de tempo, como Ma Kālī, mas acho que faz sentido ela ser tão humana e sofrer com isso sendo uma deusa grega.




06/07/23

Esse trailer de Heart of Stone tá uma porcaria, mas ele ser escrito por Greg Rucka chamou minha atenção e também acho engraçado a Gal Gadot estar no meio. Se eu der uma olhada, vai ser por causa dele e da Alia Bhatt. Não acho que vai prestar, mas tenho interesse em ver a Alia fazendo uma vilã.


É muito engraçado como tenho visto doppelgangers de pessoas que conheço desde que comecei a escrever Duplici e agora Billy Bat vem com essa também.



Sapos:






04/07/23

Acho que essa entrada será um pouco mais longa porque to com vontade de escrever e jogar conversa fora hoje.

Tem algo muito agradável em fazer isso inclusive, algumas pessoas sabem e são inclinadas a isso de forma consciente, outras seguem o fluxo meio adormecidas. É o que torna todo lugar em que se possa escrever atraente, de um jeito ou de outro, com seus lados positivos e negativos. É se pôr como um personagem, como cartas íntimas em um livro, nunca na imaginação de quem escreve é outra "pessoa" (e em casos mais merdas um stalker, ou um tipo de voyeur), por assim dizer, que verá, mas sim um leitor, o sentimento do gaze é diferente. Eu tenho sempre na minha cabeça um leitor fantasma, que provavelmente sempre influenciou na maneira que escrevo. Apenas não faço ideia se esse fantasma é real, se ele se interessa por algumas das bobagens que digo, mas existe diversão até nisso.


Minha casa anda fria, gelada ao ponto de que tenho que usar 3 casacos e duas calças. É horrível pra acordar de manhã e ainda tenho que conseguir fazer isso direito. Cortei uma meia-calça pra usar como segunda pele na parte de cima e tentar dar uma aquecida a mais. Ficou bom e devo usar com outras coisas quando finalmente puder sair de casa. Odeio ficar falando de doença, mas não aguento mais. Sinto falta de sair, sinto falta de me arrumar. A última roupa que usei foi um tipo de colete laranja com um decote redondo e uma gola alta de vampiro junto com uma calça preta de linho e um casaco preto com ombreiras e meu mocassim preto de sempre, como to cuidado melhor do meu cabelo ele também estava bem bonito e pude fazer algo à la bettie page com ele. É um tipo de look a se manter. Diria que meu estilo é um pêndulo entre Mariko Shinobu e Rei Asaka.


Hoje eu conversei com um amigo sobre como os nossos estados são os últimos dois da lista de quantidade de pessoas que moram nas capitais, o que é bem engraçado porque pelo número isso torna as nossas capitais em cidades do interior de certa forma, mas eu sempre senti isso sobre a minha mesmo sem saber desse fato e por isso também nunca tive muito interesse concreto em me mudar pra lá. Eu gosto de lugares caóticos, o que é uma contradição engraçada dada a minha personalidade, mas sou atraída pra isso. Também discutimos a magia do shopping, lembro de ter visto uma vez uma paulistana no twitter reclamando de quem era fascinado pelo tema, mas acho que é algo que você só consegue entender se você não nasceu numa cidade grande. Posso apostar que esse fascínio vai durar a minha vida inteira mesmo que a intensidade diminua.


Apesar dos meus problemas de saúde tenho que me recompor um pouco, tenho um presente de aniversário pra fazer e tenho que fazer algo no meu aniversário também, nada de especial no caso, não quero comemorá-lo esse ano porque ainda não sinto que há alguma coisa pra se comemorar, mas acredito que ano que vem será diferente, pelo menos espero que seja. Dito tudo isso, devo passar a data trabalhando no meu curta porque isso me faz sentir bem. Provavelmente vou postar em breve a primeira arte do storyboard, estou muito animada pra isso, pensei em postar o rascunho, mas acho vou postá-lo mais pra frente.


Vez ou outra me pego pensando em Daybreakers, peguei um certo carinho por esse filme. Se eu vivesse num mundo onde 90% da população se tornou vampiro e tivesse que continuar vivendo uma vida normal definitivamente iria parar num cinzeiro (imagina virar um vampiro e ter que trabalhar em alguma coisa enfadonha porque comida e sangue é a mesma coisa e você precisa pagar pra ter, eu passo muito obrigada). Gosto desse toque de cinismo (embora seja só uma gotinha no filme), é um tipo de distopia fantasiosa que não se vê muito por aí, gostaria de ver mais coisas parecidas, talvez até criar algo do tipo. Bom, tenho andando com uma ideia sobre vampiros desde que meu cérebro associou Rose of Flesh And Blood com The Laughing Vampire, então quem sabe.

Falando em filmes vi um novo favorito no doming: A New Love in Tokyo, mas ainda não quero falar sobre ele. Está fresco e feliz nos meus pensamentos por agora e também aconchegado no meu coração.

Ah ainda falando de filmes andei lendo mais coisas sobre Baahubali, tem sido bem legal encontrar críticas e discussões interessantes sobre o filme (principalmente porque ainda não revi a segunda parte então pode ser que a explosão de sentimentos mude ou não na segunda assistida), existe uma questão racial na primeira parte que tem me feito refletir bastante na sua abordagem. Todos os textos tem sido bem ricos em abrir meus horizontes sobre a indústria cinematrográfica da Índia e como ela funciona.


Acho que me deu vontade de escrever porque estou esperando uma entrega, eu sempre fico igual aquele compilado do thomas shelby depressivo quando espero uma encomenda. São dois journals artesanais, um pra fins religiosos e outro pra fins práticos e artisticos. É irritante, mas só vou parar de pensar neles quando chegarem. Pelo menos até agora tinha esquecido deles enquanto escrevia kkkk.




02/07/23

Notando mais detalhes sobre o que poderia compor o sotaque capixaba. A namorada mineira da minha prima disse uma vez que a gente costuma colocar 'i' onde não tem como em 'arroz' que vira 'arroiz' e 'três' que vira 'treis'. Hoje notei que pronunciamos o 'u' no final de várias palavras que terminam com 'o' como em 'oito' que vira 'oitu', 'medo' que vira 'medu' e 'escuro' quer vira 'escuru'. Só não sei dizer se as pessoas da região metropolitana também falam assim ou se é coisa do interior mesmo.


O clipe de Ray of Light é o Koyaanisqatsi gay.


Se existisse alguma possibilidade de ter um torneio pelo titulo de ser Goro Majima eu venceria, eu venceria contra o mais forte, o mais alto, o mais armado, o mais talentoso artista marcial, eu venceria todos com minhas próprias mãos, eu simplesmente venceria, é simplesmente um fato.




07/01/23

Chega desse sofrimento, eu escolho não sofrer mais com essa situação. Esse sentimento, essa emoção genuína nunca deve estar em uma situação em que seja desconhecida, subestimada e desvalorizada novamente.


Cazuza fez essa pra mim, sei que fez.




30/06/23

Eu não vejo a hora de não estar mais doente e sinto que dei uma regredida, a parte engraçada é que acho que é emocional porque quero tanto melhorar que isso me deixa mais doente. Isso está adiando todos os meus planos. Bom, à parte disso, um amigo me trouxe o fato curioso de que faz mais sentido o Batman e o Demolidor serem chamados pelo nome um do outro e pior que é verdade.

Estou pensando em rever Baahubali sem legendas hoje, já que não tem muito que eu possa fazer. Sinto que o Rajamouli é bem similar ao John Woo no romantismo, ainda estou pra encontrar outro diretor que faça tanta emoção explodir num filme como eles.


Eu revi Baahubali: The Beginning e a cena de romance ainda soa estranha pra mim como mulher mesmo que eu goste quando ele se compromete com a causa de Avantika depois. Acabei lendo um texto sobre o filme que me irritou um pouco porque reclamava da postura das personagens femininas, basicamente reclamando dos seus defeitos. Leio isso como um desejo por personagens Mary Sue porque pra mim algumas falhas são extremamente normais, como as de Rajamatha, nada do que ela faz é algo que um rei orgulhoso não faria, não tem nada mais equiparado a um personagem masculino complexo do que as nuances contidas nas qualidades e defeitos dela. Sem contar que certas falhas são essenciais para que a trama se desenvolva, faça personagens perfeitos que não vacilam nunca numa história e pronto não tenha uma história! Porque nada vai avançar. O texto também protestava sobre a vida delas girar em torno de Baahubali, bom existe uma troca justa nos filmes quanto a isso, a vida dele (deles na verdade) também gira em torno das mulheres e diria de maneira muito mais forte do que o contrário, eles só se tornam os homens que são por causa delas. E eu nem sei se no contexto do desejo de querer um rei justo de volta ao trono existe algum problema em ter as coisas girando em torno dele, também não acho uma crítica justa quando vemos todo o povo de Devasena vivendo e morrendo focados em seu resgate (tem uma crítica sobre a prisão dela, mas eu achei essa reclamação uma coisa de não conseguir somar 1+1 então não vejo muito motivo pra comentar). Mas realmente concordo sobre Avantika, a cena dela é estranha por mais que eu saiba que tudo aquilo é figurado, entendo o que Rajamouli queria transmitir ali, mas acho ele falhou e poderia ter feito de um jeito melhor e mais desenvolvido, ficou realmente desconfortável. Hmm não sei mais o que dizer, acho que no geral defendo o direito de personagens femininas terem defeitos e neste caso em particular também o faço porque não achei nenhuma "falha" de Devasena e Rajamatha uma coisa absurda, já vi vários personagens masculinos nobres fazendo coisas similares, com o mesmo propósito de fazer uma trama andar, então não tenho como não considerá-las realistas.


Há algo me machucando um pouco na minha vida e acho que devo lidar com isso com mais sinceridade se ainda tiver a oportunidade de fazê-lo.




29/06/23

Érr nunca achei que iria ouvir alguém dizendo que queria ter autismo, isso foi tão desagradável quanto ouvir que todo mundo é meio autista.


Meio que entendi que um problema matemático antigo meu era questão de perspectiva (agora parece óbvio, mas não foi por muito tempo). Eu não vejo muito facilmente a parte antes do todo, mas sim o contrário. Meu problema de criança em compreender conjuntos numéricos nada mais era que uma questão de ponto de vista. Quando eu penso do maior R para o menor N é muito mais fácil visualizar do que a forma que ensinam do N para o R.




28/06/23

Ontem fiz um esboço das minhas personagens para o storyboard de Duplici, quero passar uma vibe de histórias infantis assustadoras, um pouco como aquelas do manga Monster, não sei se serei bem-sucedida nisso, mas acho que algo legal vai sair.




26/06/23

Eu tive uma experiência quase religiosa com Bāhubali: the conclusion. Maravilhoso.




24/06/23

Acho que acabei por agora. Escrevi tudo estando doente, então tava igual uma maníaca pra terminar e corrigir tudo que podia simplesmente pelo desejo de colocar o site online. Agora vou morrer num canto e assistir algum filme depois de muito tempo. To entre Baahubali e Sanshiro Sugata e inclinada ao mais longo. Vou estudar melhor depois pra tornar minha página responsiva.